Death Stranding 2 terá demo gratuita de 5 horas no PS5

Death Stranding 2

Um dos jogos mais cotados ao prêmio de Game of the Year (GOTY) deste ano ganhará uma demo gratuita a partir do dia 19 de agosto. A demonstração permitirá jogar as primeiras cinco horas do game.

É ‘Death Stranding 2: On the Beach’, a segunda parte do estranho game pós-apocalíptico do lendário criador Hideo Kojima.

Focando mais na ação do que seu antecessor, porém sem deixar de lado a inovadora jogabilidade baseada em entregas, Death Stranding 2 é surpreendente do início ao fim.

Logo no lançamento, o game chamou a atenção pelos gráficos hiperrealistas. Ele usa a Decima Engine, o mesmo motor gráfico de Horizon: Forbidden West.

Se o Horizon de 2022 já impressionava, mostrando o potencial do Playstation 5, Death Stranding 2 eleva ainda mais a barra. É bem possível argumentar que seja o jogo mais bonito já feito.

Sinopse de Death Stranding 2

O jogo novamente nos coloca na pele de Sam Porter Bridges (vivido pelo ator Norman Reedus), que desta vez está vivendo isolado no deserto do México junto com Lou, a bebê (ou BB) do primeiro game.

Vivendo a vida de paizão, tudo vira de cabeça para baixo quando Fragile (a atriz Lea Seydoux) bate à sua porta com uma missão que só ele pode cumprir.

Ou seja, conectar o México através de entregas e da expansão da rede quiral como ele fez com os Estados Unidos.

Sam volta então a ser o ‘portador lendário’, deixando Lou com Fragile em seu abrigo. Tudo parece bem, até que um evento traumático envolvendo uma misteriosa seita de homens vestidos de vermelho dá origem aos eventos da narrativa do jogo.

Dali para frente, temos uma empolgante, emocionante e frequentemente bizarra aventura na Austrália.

Jogabilidade

A jogabilidade de Death Stranding 2 é parecida com a do primeiro. Você vai ter que entregar cargas de um abrigo ou cidade para outro. Por mais simples que isso pareça, levar coisas do ponto A ao ponto B em Death Stranding é um desafio que envolve atravessar montanhas, rios e, é claro áreas de bandidos e ‘BTs’.

As Beached Things, monstros vindos do mundo dos mortos, chegam ainda mais desafiadoras nesta versão. Temos as mesmas BTs cegas do primeiro jogo, mas também novas categorias, como as BTs capazes de enxergar e os apanhadores.

Se um apanhador pegar seu personagem a obliteração é inevitável. Sam morre, é repatriado (afinal ele é praticamente ‘imortal’) e o local em que você foi pego se torna uma imensa cratera.
Equipamentos

Como no primeiro jogo, você vai poder usar escadas, âncoras de escalada e os CQPs para construir pontes, geradores, tirolesas e outras construções. Agora há também uma ferramenta para escavar fontes termais e uma máquina de teletransporte (que substitui os saltos Fragile).

As armas voltam com as tradicionais granadas hemáticas para enfrentar BTs, mas agora fica mais fácil trocar de armas para enfrentar bandidos para monstros. Isso porque a munição MU serve para todos os inimigos.

Uma adição bem interessante foi o canhão de alcatrão, que serve como arma e também para apagar incêndios.

DHV Magellan

Outra introdução em Death Stranding 2 é a nave DHV Magellan, pilotada pelo enigmático Tarman (George Miller, o diretor da franquia Mad Max). A nave é como um barco que navega pelas correntes de alcatrão surgidas depois das primeiras obliterações – fenômeno que foi chamado de Death Stranding no universo do jogo.

A nave facilita muito viajar por longas distâncias. Ao contrário dos ‘saltos Fragile’ do primeiro jogo, que só podiam ser feitos no quarto privado e não permitiam que você levasse as cargas, aqui você poderá ir instantaneamente para locais distantes com carga nas costas.

O problema é que você só pode usar a DHV Magellan para ir a lugares já conectados por Sam à rede quiral. Além disso, você perde a avaliação dos pedidos, ou seja, não serve para ganhar nível de conexão com as instalações ou para acumular avaliações ‘Legend of Legends’.

Outra limitação é que muitas vezes (muitas mesmo) ao longo de Death Stranding 2, a DHV Magellan será impedida de se locomover por algum motivo bem conveniente da narrativa. De um ponto de vista de jogabilidade, contudo, faz sentido, porque sair transportando as cargas com a nave tornaria o jogo fácil demais.

Mudanças

No primeiro Death Stranding, uma das coisas mais memoráveis da experiência eram os momentos em que o jogo colocava uma música (geralmente da banda islandesa Low Roar) para criar uma ‘vibe’ para o final de uma entrega.

Esses momentos voltam na segunda parte, só que com algo ainda melhor. A partir de determinado momento do jogo seu anel de elo permitirá usar um reprodutor de músicas. O jogador pode fazer entregas escutando a maravilhosa trilha sonora do jogo.

Uma perda em relação ao primeiro, todavia, é a inexistência de colecionáveis como os chips de memória. Às vezes, a falta desses itens faz alguns pedaços do mapa parecerem vazios demais. A exploração não é mais tão recompensada e satisfatória em Death Stranding 2.

Chefes

As lutas contra chefe são um dos pontos altos de Death Stranding 2. Chega de inimigos lentos e fáceis de vencer que só se diferenciam por serem ‘esponjas de dano’. Algumas BTs desta vez são muito rápidas, forçando o jogador a ser eficiente na esquiva.

O jogo aprimorou muito o combate em relação à primeira parte, com novas opções de golpes corpo a corpo, além do uso de bastões e espadas. Não é mais só mirar e atirar.

Lá no capítulo 8, o jogador ainda é surpreendido por uma mecânica que bizarramente aproxima o jogo de um Pokémon. E é simplesmente incrível! Algumas das batalhas mais memoráveis acontecem depois disso, pois finalmente vemos Sam nivelar a batalha contra as gigantescas BTs.

Aproveite

Com todas essas características, é lógico que quem tem uma assinatura ativa da PS Plus Deluxe deve aproveitar a demo e jogar as primeiras cinco horas deste clássico instantâneo.

Death Stranding 2 por ora é exclusivo para PS5, mas muitos esperam que seja lançado para PC no futuro.

Na PSN, o jogo sai por R$ 399,90 em sua versão padrão. A Deluxe, de R$ 449,90 perdeu quase totalmente seu apelo depois do lançamento, uma vez que o grande diferencial da versão era poder jogar Death Stranding 2 48 horas antes da estreia oficial.

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Repórter do Gameshub, sou formado em jornalismo pela USP e também escrevo para o 99Bitcoins. Minha vida gamer começou com um Atari e passou por um Mega Drive e todas as gerações do Playstation. Fã nº 1 do Hideo Kojima e entusiasta de RPGs.