Por que você não deveria perder a chance de adicionar Stray à biblioteca Playstation até o dia 1º

Imagem do jogo Stray

O Playstation já anunciou quais serão os jogos que entram no catálogo do serviço de assinatura PS Plus em dezembro. Isso significa que o dia 1º de dezembro é a última chance para adicionar à biblioteca os jogos de novembro. Entre eles, o magnífico Stray.

Não há ocasião melhor para lembrar você, que tem um console Playstation e assina a PS Plus, a adicionar Stray à sua biblioteca.

O famoso ‘jogo do gatinho’ é um dos melhores games de 2022 e isso é dizer muito, pois naquele ano tivemos simplesmente Elden Ring, God of War: Ragnarok e Horizon Forbidden West.

Mas por que Stray é tão bom? Não é só um simulador de gato? Quem pergunta isso está prestes a ter toda a sua visão do que é um jogo bom alterada. Ou não, mas mesmo assim eu não deixaria de experimentar o jogo.

Gato pós-apocalíptico

Em o jogo Stray, o participante controla um gato laranjinha (sim, daqueles mesmo que viraram meme por destruir tudo em casa) em um mundo pós-apocalíptico em que não se veem humanos nas ruas, apenas robôs.

O começo do game é bem fofo, com o seu gato fazendo coisas de gato como brincar com outros felinos e miar (sim, tem um botão de miar no jogo).

Tudo muda quando o pequeno laranjinha despenca de uma altura bizarramente enorme e se separa dos companheiros, em uma cena traumatizante até vermos que ele está bem depois.

Perdido, nosso intrépido gato protagonista buscará se encontrar de novo com os amigos, passando por aventuras perigosas e encontrando improváveis companheiros. As interações do gato com os robôs são bem fofas.

Fora isso, o final traz um plot twist bem interessante sobre os humanos naquele mundo. É uma das grandes histórias do universo Playstation.

Jogabilidade

O game não é nada perto de um walking simulator de gatos. O jogador vai ter que resolver muitos puzzles e passar por sessões de fuga por conta dos monstros parasitas que tentam colar no gato e sugar a vida dele.

Resolver puzzles com um animal teoricamente ‘irracional’ (entre muitas aspas, porque quem tem gato sabe o quanto eles são espertos) pode parecer algo que quebra a imersão. Porém, neste caso não é.

Todo o mapa e a jogabilidade são adaptados ao fato do seu personagem ser um felino, então ele é auxiliado por um robô que coloca uma mochila high-tech nas suas costas. Fora isso, o que o gato fará é pular, derrubar coisas com a pata, etc. O game é construído de tal modo que com alguma suspensão de descrença conseguimos acreditar que o gato faça tudo aquilo.

Isso significa que o jogo consegue ser interessante, desafiador, divertido e pode até gerar bastante adrenalina nas partes nas quais os monstros aparecem. Tudo isso sem deixar de ter um protagonista não humano e que, portanto, tem movimentos bastante diversos daqueles a que estamos acostumados.

GOTY

Stray concorreu ao prêmio de jogo do ano em 2022 e foi bastante exaltado por crítica e público. Apesar de perder o prêmio principal para Elden Ring (simplesmente o provável melhor jogo da década), ele recebeu a premiação de melhor jogo indie de estreia. Foi merecido para o grande feito da Annapurna.

No Golden Joystick Awards, o prestígio foi ainda maior, sendo considerado o jogo do ano para Playstation. Ou seja, o gato laranja superou os protagonistas Kratos e Aloy na casa deles.

Além disso, no prestigiado jornal britânico The Guardian, por exemplo, o jogo recebeu uma avaliação de 5 estrelas.

Então não é hora de dar mole e deixar escapar essa chance de jogar um dos jogos mais interessantes dos últimos anos. Aproveite Stray na PS Plus antes que os jogos essenciais do mês sejam trocados pela Sony.

Repórter do Gameshub, sou formado em jornalismo pela USP e também escrevo para o 99Bitcoins. Minha vida gamer começou com um Atari e passou por um Mega Drive e todas as gerações do Playstation. Fã nº 1 do Hideo Kojima e entusiasta de RPGs.